15 de jun. de 2014

(Resenha) Dias Perfeitos - Raphael Montes

Título: Dias Perfeitos
Autor: Raphael Montes
ISBN:9788535924015
Editora: Companhia das Letras
Nº de páginas: 278


Téo é um estudante de medicina, na dele que não é de ter amizade e muito menos ser do tipo popular, que perde o pai num acidente de carro e cuida da mãe paraplégica após esse acidente. Um dia, ele é obrigado pela mãe a ir num churrasco e acaba por conhecer Clarice que é o oposto dele: do tipo popular, estudante de artes pela UERJ, descolada, fumante e super baladeira. 

Téo então acaba por ficar afim de Clarice e a partir dai, nutre uma obsessão por ela. Tudo começa quando ele parte de segui-la sem que ela saiba pra saber aonde ela mora, lugares que ela frequenta e é numa dessas perseguições que ele resgata Clarice da Lapa desmaiada e bêbada levando ela para o apartamento dela.
Depois disso ele coloca na cabeça que vai te-la de qualquer maneira e ninguém irá impedi-lo. Dopa ela, leva ela dentro de uma mala para Teresópolis e amordaça e prende a mesma na cama, além de fazer altas torturas psicológicas com ela.

Devo dizer que esse foi um livro de tirar o fôlego literalmente, confesso que ficava com muito medo mesmo de virar as páginas e achar coisas piores do que já tinha ocorrido, só que a medida que ia correndo o livro, a tensão vai crescendo  e eu ficava tipo "COMO ASSIM". Téo é completamente e declaradamente um psicopata que só pensa em si e na cabeça dele ele só está fazendo o melhor para os dois.

Não senti nenhuma empatia pelos personagens, apenas pena da Clarice visto que a personalidade dela me irritou bastante, tipo aquela garota riquinha e mimada que não tem problema e inventa um, sabe? E o Téo por ser um completo doente que não enxergava a gravidade da situação.

Agora quanto ao final eu achei uma viagem completa! Na minha cabeça não entra uma situação da que ocorreu como essa... Achei que poderia ter tido outro fim mas no geral o livro é muito bom, a narrativa do Raphael flui muito rápido. Comecei a ler esse livro por volta das 19 Hs e quando deu 22 e pouca da noite, já estava na página 140 por ai.
Recomendo a leitura para os amantes de suspense psicológico/policial.



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