5 de mai. de 2014

(Resenha) - O Pequeno Príncipe

Título: O Pequeno Príncipe
  • Autor: Antoine de Saint-Exupéry
  • ISBN: 8522005230
  • Editora: Agir





  • Antes de tudo um manual de simplicidade e amor. Apaixonante. Cativante do início ao fim.De cara, um livro infantil. Infantil em suas diferentes fases. Uma leitura fácil e simples com significâncias em cada dizer e por trás da palavras vários ensinamentos para a sociedade.Revivemos valores e sentimentos.O principezinho é tratado como um ser de outro mundo, com atitudes angelicais, atitudes inusitadas e perguntas que nos obriga a pensar, e são tão esclarecedoras quanto as possíveis respostas! Esse mundo irreal existe e está dentro de nós, e sabemos que existe por que lá no fundo todo mundo quer um carneiro, e quando alguém quer um carneiro, é porque existe!Este manual nos desafia a enxergar além de números, obrigações, quantidade, ele nos instiga a “enxergar o carneiro atrás da caixa”.É curioso como o autor trata das nossas imperfeições e costumes através das visitas do nosso príncipes nos diferentes planetas: temos o Rei de “tudo que existe” que exige obediência e satisfação por isso; temos o acendedor que, através de um rápido relato, nos lembra o quão apressados, sem tempo e prisioneiros da correria estamos; o beberrão que bebe para esquecer que tem vergonha de beber; e no nosso planeta Terra, ao mesmo tempo que estima a existência de 111 reis, 7000 geógrafos, 300.000 negociantes, 7 milhões e meio de beberrões, ele se sente só.O autor relata o amor como um sentimento de cuidado, paciente, que observa e que leva tempo para se cultivar: “É preciso ser paciente. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...”


  • “- Se tu vens, por exemplo, às 4h da tarde, desde às 3h eu começarei a ser feliz. Às 4h, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!” Raposa. Esse amor e essa felicidade é aquela que se sente só de esperar, ansiedade paciente, que sente o que está por vir.

    Recomendo este livro não só para ler, mas reler quantas vezes for possível, ele é digno de um espaço ao lado da cama! É simples, pequeno mas grandioso para o nosso dia-a-dia! 
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